Hipoglicemia
Sentindo o ácido da estupidez
Gerado pela sonolência do raciocínio
Agora eu vejo o quanto é amargo
Agora eu sinto a distância que está daqui
Acometido por sudorose excessiva
A acidez vai mergulhando pelas entranhas
Se agarrando com unhas de gatos
A cada salivar amargo engolido
Perfurando o ventre, minando as forças
Restam tremores
Procurando encontrar a maneira de perpetuar
A tranquilidade no sorriso, a confiança no olhar
Andando a passos tão cambaleantes e incertos
Cometidos pelo baixo nível de açucar
Quase que rastejo pelas paredes
Amparando-me para não beijar o chão
E desfigurado nem ao espelho me reconhecer
Mas o olhar diluído, duplo, cíclico
Se volta para você oferecendo brilho
Almejando, o corpo que cai,
Cair em seus braços macios, porém, escorregadios
E do seu colo visceral
Vir a emergir desse coma latente
Restam uma fome aguda de amar
Abreijos
5 comentários:
bom, muito bom.....
abraço, amiguinho
Oba!
Uma avalanche de poemas inéditos! Obrigada por tê-los trazido à tona, são muito bons. Eu comentei o Hipoglicemia no blog do Escrevivendo, você viu?
Propagandinha...
Menino.. !
Vamos achar o nosso caminho e a nossa maneira.
O coração nos guia, por isso não tem erro!
Te adoro
Ah lembrei daquela musiquinha..
".... a gente é quem sabe, pequeno."
bjs
Que lindo.
Jana.
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