quinta-feira, setembro 11, 2008

Marionetes (17/10/1997)


Vivemos em conflito
Vivemos em uma grande competição
No trabalho ou à procura de um trabalho
Carregamos sonhos ao amanhecer
Trazemos Decepções ao anoitecer

O pavio está curto
E a bomba prestes a explodir
Devemos andar alinhados
Sem olhar ou tocar uns aos outros
Marionetes deste inferno

Ferozes e agressivos como a um Leão
Atentos e amedrontados como a uma Gazela

Pare, perigo!
Pessoas armadas à espera de um alvo

Vivemos em distância
Vivemos com um grande egoísmo em nossas almas
Nas ruas ou em nossa casa
Esquecemos as palavras e a compreensão
Mas adoramos ignorar


Abreijos

2 comentários:

Kely disse...

Pungente esse seu poema, adoramos ignorar, é verdade, o preço pode ser e está sendo bem alto. Bjs.

Anônimo disse...

Texto profundo.
Triste.
Ignorar sempre é algo dificil pra mim. No caso da minha sogra por exemplo...Seria bom ignorar....E não consigo.
Nunca consigo ignorar. Ironico isso.
Vc coloca ignorar como algo ruim. E pra mim, o oposto está sendo ruim.
Dilemas da vida...Vai entender:P
Bjs, Jana.