quarta-feira, junho 18, 2008




Um novo dia (17/08/99)


Seguir viagem em direção ao futuro
Sentindo o peso nas costas e a ausência de seu olhar
Preciso seguir, preciso encontrar
A lucidez de minha mente
Perdida na emoção de amar você

Os carros passam
Passam rápidos demais
Deixam apenas o cheiro do suor do motor

Na troca de expediente entre o sol e a lua
Extravazo toda minha ansia por viver
Cantando a loucura de acreditar nas estrelas
Tentando nelas enxergar
A direção, uma luz

No repouso da escuridão guardo forças
Me embriagando da bebida sagrada
Como um lobo que uiva minha alma clama
Pelo amanhecer de um novo dia
E eu carrego a flor para lhe dar




Abreijos

6 comentários:

ec² disse...

cacete, tento entender esses seus titulos, com seus textos, e nossas conversas, e nada se explica......
apenas um clash, romantico e solitario saindo de sua tumba, em busca......do que???
Sei la cara, ai ja é pedir de mas!!!
hehehheheheh

abrasssssssss

PedroClash disse...

Grande Estrela, tentando entender as coisas se perde e se acha. É isso brou, apenas a vida. Confusa, contraditória, mas valiosa! Busco viver...


Abreijo

contraditório disse...

Pedró.. Pedríssimo.. Pedro..
Adorei a foto, mais ainda o título.
Sugestiona o enterro de um e começo de outro.
Quem sabe uma nova perspectiva?
E a vida é feita disso: nascimentos e mortes.
Recomeço.
Não importa onde, nem em que aspecto você se refere.
O que importa é esse movimento, de saúde, saudável, de busca..
Busca das suas “certezas”, ainda que elas mudem. E que bom que mudam!
Bj imenso!!

Sandra Schamas disse...

Pedro,
a gente nunca conversou...gostei de ler um pouco de vc, além das leituras na aula.

Vi que você tirou muitas fotos e eu não vi,se der, leva na aula, quero ver.
bedjo
san

Alyson Ferreira Nonato disse...

Muito bom! Parabéns. O verso sobre o cheiro do suor do motor, é dos mais vivos do poema. O verso seguinte, sobre o sol e a lua, também é ótimo! Apenas no final, a referência à "flor" me parece diminuir um pouco a força do poema, afinal é uma referência que já se tornou lugar-comum na poesia.

Um instrumento do amor disse...

Pois é Alyson, depois que postei pensei que a última frase estava desnecessária, mas optei por deixá-la. O bom é que vcs, amigos sinceros, vem aqui fazer uma visita e observam o entorno, deixando as impressões sentidas. Com isso eu vou tentando aprimorar a arte de preparar um café. Abraço.